terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sub-redes(Subnetting)

Vou compartilhar neste post um problema que surgiu na rede de onde trabalho e a solução que encontrei para contornar em partes meu problema.

Problema: Possuímos 1 link de internet de 2MB e só tinhamos um computador que estava fazendo o nat, dhcp e servindo de proxy ao mesmo tempo.
Isto causava instabilidade, pois todos os pools de endereços liberados pelo dhcp estavam na mesma faixa. As quedas eram constantes e precisava de alguma solução que ao menos conseguisse manter a instabilidade, a velocidade é outra história...rsrsrs
Solução: Em pesquisa ao nosso famoso oráculo Google, achei uma solução intermediária que talvez resolvesse meu problema, a divisão da rede em sub-redes.

Vamos a uma breve explicação do conceito de sub-redes, sub-nets e outros nomes que pode encontrar.

Como todos sabemos uma rede possui uma máscara de sub-rede que é utilizada para fazer a divisão das redes em redes menores.
Você pode verificar, facilmente, as configurações do protocolo TCP/IP que estão definidas para o seu computador (Windows 2000, Windows XP ou Windows Vista). Para isso siga os seguintes passos:
1.       Faça o logon com uma conta com permissão de Administrador.
2.       Abra o Prompt de comando: Iniciar -> Programas -> Acessórios -> Prompt de comando.
3.       Na janela do Prompt de comando digite o seguinte comando:
ipconfig/all
e pressione Enter.


Você encontrará por aí endereços ip representados na forma 192.168.1.1/24.
O /24 destacado ao final do endereço ip deve-se a máscara de sub-rede. Se convertermos esta máscara para a notação binária, notação esta que é usada pelos equipamentos, a numeração passa a ser: 11111111.11111111.11111111.00000000.
Note que a representação binária é dividida em grupos de oito bits(dígitos). Por isso diz-se que a máscara de rede é dividida em octetos.
Veja que a contagem de números 1 encontrados é 24.
Os números 1 da máscara de sub-rede representam a rede em si e os 0's os hosts(dispositivos da nossa rede, ou seja, computadores, impressoras etc...).

Para encontrar o número de sub-redes basta utilizar a fórmula 2^n, onde n é o número de 1's da máscara de sub-rede;
Para encontrar o número de hosts basta utilizar a fórmula 2^n - 2, onde n é o número de 0's da máscara de sub-rede.

O símbolo(^) significa elevado à, ou seja, 2 elevado a potência n.

Vendo como exemplo a máscara acima, temos que o número de computadores é igual a 2^8 - 2 = 256-2 = 254 hosts disponíveis em nossa rede.
Aí surge a pergunta, porque podemos usar só 254 ao invés de 256 números ip para endereçar nossos equipamentos.
Como sabemos na área de computação a contagem dos números começa em 0 ao invés de começar em 1.
Então nosso primeiro endereço ip seria 192.168.1.0 e o último 192.168.1.255.
O primeiro endereço é utilizado para representar a rede em si, muito útil para efetuar bloqueios, por exemplo, se quiser bloquear o tráfego de rede para todos equipamentos da rede 192.168.1.x é só bloquear o endereço 192.168.1.0, com isso não é necessário bloquear um por um.
O último número, 255 é utilizado para Broadcast.O Broadcast é utilizado para enviar mensagens para todos equipamentos da rede, portanto se um switch por exemplo enviar uma mensagem para 192.168.1.255, todos os equipamentos da rede receberam esta mensagem.

Caso minha explicação não tenha sido clara, consulte o endereço: http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p1.asp, do nosso mestre Júlio Batisti, ele possui um dom didático invejável.

 No caso da minha rede, como estou utilizando um exemplo de rede classe C, a máscara de sub-rede padrão é 255.255.255.0 = 11111111.11111111.11111111.00000000. Se alterarmos os primeiros 3 octetos já não teremos uma rede de classe C e sim de classe B. Portanto, no nosso caso podemos alterar somente o último octeto.

Percebe-se que no último octeto não temos números 1, somente 0's que são utilizados para os hosts.

Suponhamos que você precise dividir esta rede em setores: Gerência, Administração, TI, Almoxarifado, Logística e Direção e cada rede terá seu controle de sites permitidos, banda de internet entre outros, como fazer esta divisão?
Aí entra o pulo do gato, divida em sub-redes, para isso basta acrescentarmos 1's ao último octeto, utilizando a forma 2^n. Como acima precisaremos de 6 sub-redes, se elevarmos 2^3 teremos 8 sub-redes, suficientes para abrigarmos os 6 setores. Para cada sub rede teríamos 2^5-2 = 32 - 2 = 30 hosts(equipamentos).
Então nossa máscara de rede ficaria 255.255.255.224 = 11111111.11111111.11111111.11100000.
Não é permitido a utilização da primeira e última redes, pelo mesmo motivo que expliquei acima, a primeira rede contém o endereço de rede, ex: 192.168.x.0 e a última tem o broadcast 192.168.x.255, portanto, se utilizarmos a primeira e última sub-redes, o tráfego vai passar por todos equipamentos o que não é útil se necessitamos de sub-redes.
Portanto, para a máscara de rede que temos agora com 30 equipamentos por rede, a primeira sub-rede seria o intervalo 192.168.x.0 até 192.168.x.31 e a última  192.168.x.224 até 192.168.x.255. Estes intervalos não devem ser utilizados.
Os outros intervalos possíveis são:
 Rede                   Broadcast
192.168.x.32 até  192.168.x.63
192.168.x.64 até  192.168.x.95
192.168.x.96 até  192.168.x.127
192.168.x.128 até 192.168.x.159
192.168.x.160 até 192.168.x.191
192.168.x.192 até 192.168.x.223

Podemos observar que o primeiro e último número de cada sub-rede também não são utilizados, pois desempenham o papel de número de rede e broadcast para cada sub-rede, portanto que fossemos utilizar uma regra para bloquear o acesso do intervalo 32 ao 63, basta bloquearmos o endereço da rede 192.168.x.32

Espero que este post tenha sido útil e caso haja dúvidas, basta deixar sua pergunta que responderei dentro dos limites do meu conhecimento.






segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Como colocar acentuação em alerts javascript


Me deparei com um problema ao programar um site com funções em javascript que me tirou o sono para resolver.
Ao escrever um alert com acentuação eis que o javascript tem problemas para formatar. Tentei usar o estilo html para ver se resolveria e nada.
Pesquisando a internet consegui encontrar uma tabela de códigos que substituem os acentos, segue abaixo:

á = \u00e1
à = \u00e0
â = \u00e2
ã = \u00e3
ä = \u00e4
Á = \u00c1
À = \u00c0
 = \u00c2
à = \u00c3
Ä = \u00c4
é = \u00e9
è = \u00e8
ê = \u00ea
ê = \u00ea
É = \u00c9
È = \u00c8
Ê = \u00ca
Ë = \u00cb
í = \u00ed
ì = \u00ec
î = \u00ee
ï = \u00ef
Í = \u00cd
Ì = \u00cc
Î = \u00ce
Ï = \u00cf
ó = \u00f3
ò = \u00f2
ô = \u00f4
õ = \u00f5
ö = \u00f6
Ó = \u00d3
Ò = \u00d2
Ô = \u00d4
Õ = \u00d5
Ö = \u00d6
ú = \u00fa
ù = \u00f9
û = \u00fb
ü = \u00fc
Ú = \u00da
Ù = \u00d9
Û = \u00db
ç = \u00e7
Ç = \u00c7
ñ = \u00f1
Ñ = \u00d1
& = \u0026
' = \u0027

Basta substituir o código acima onde deveria haver a acentuação.
Ex:
Na frase:  alert("O campo nome é de preechimento obrigatório ") escreva;
                alert("O campo nome \u00e9 de preenchimento obrigat\u00f3rio");
Dica retirada do blog: http://infoblemas.blogspot.com.br/2012/08/acentos-em-alert-box-javascript.html

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Configurar Mini-modem 3G Huawei E173 Android

Neste post vou comentar sobre uma experiência que tive no meu trabalho.
Um funcionário da empresa precisava de acesso a internet através de um modem 3G Huawei E173, mas não estava conseguindo configurar.
Como sempre, cai no colo do cara da informática....rsrsrsrs
Ele trouxe para que eu pudesse configurar pra ele e perdi pelo menos uma manhã no oráculo Google garimpando uma solução.

Eis que encontrei no blog http://globalizados.com.br/blog_loja/?p=664 e funcionou.

Abaixo configurações para algumas operadoras. Lembrando que a senha é sempre o nome da operadora em minusculo. Ex: vivo, tim, claro, oioioi.

1) TIM
Nome do Provedor: TIM CONNECT FAST (APN: tim.br ou tim.com.br)
Telefone: *99***1#
Nome de usuário: tim
Senha: tim
Confirmar senha: tim

2) OI:
Nome do Provedor: Oi GPRS (APN: gprs.oi.com.br)
Telefone: *99***1#
Nome de usuário: (em branco) ou oiwap
Senha: (em branco) ou oioioi
Confirmar senha: (em branco).

Espere que este post ajude assim como me ajudou.

Viva ao compartilhamento de informação.

sábado, 23 de junho de 2012

Desinstalação do Italc no Windows

Neste post vou ensinar como desinstalar o Italc em computadores com ambiente Windows.

O primeiro passo é acessar através do prompt de comando a pasta onde foi instalado o Italc. Por padrão a instalação é feita em C:/Arquivos de Programas/iTALC.

A desinstalação é feita parando o serviço iTALC através do comando: ica.exe -unregisterservice.

Feito isto, basta excluir a pasta de instalação localizada no endereço acima.

Qualquer dúvida, não deixe de comentar este post e responderei o mais breve possível.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Software de monitoramento de laboratórios em rede - ParteII

Após ter cumprido os passos do post anterior sobre a instalação do iTALC, disponível em:
http://marcelomaidden.blogspot.com/2012/01/software-de-monitoramento-de.html vamos agora demonstrar o funcionamento do software na prática.

Ao abrir o programa aparecerá a tela abaixo com uma breve explicação sobre a barra de ferramentas lateral:


Para que o programa possa ser usado é preciso cadastrar salas e os computadores que serão monitorados.
Siga os passos a seguir para cadastrar a sala

1-) Acesse na barra de ferramentas lateral o botão Gerente de Sala(Dica: ao passar o mouse sobre os botões laterais ele mostra uma breve descrição de cada um);


Esta área será a mais utilizada, pois através dela teremos acesso as salas e computadores cadastrados.

2-) Clique com o botão direito na área em branco para ver as opções:






3-) A primeira coisa a se fazer é cadastrar as salas, para isso clique em Adicionar sala;


4-) Digite o nome para nova sala, no nosso exemplo a sala se chamará LabInfo1;


5-) Clique com o botão direito e selecione Adicionar Computador;



6-) Surgirá a tela onde deverá digitar as informações do computador que deseja monitorar. As opções são IP/hostname, Nome, Mac...

Digite o número do ip ou nome do computador
(OBS: para descobrir o número do ip e o nome do hostname clique no menu iniciar em Executar e digite: cmd).

Na tela que surgir digite ipconfig /all;
Anote o Endereço IPv4 ou Nome do host do computador que deverá ser digitado no campo IP/hostname da configuração do Cliente.


Em Sala selecione a sala criada acima e em Tipo selecione Computador de Estudante;


7-) Dê um clique duplo no computador que acabou de adicionar. Se as informações digitadas estiverem incorretas aparecerá a tela a seguir:



Caso isso aconteça verifique se os dados digitados estão corretos e se o serviço ica.exe está em funcionamento no computador do aluno.

Após corrigir os erros encontrados o professor poderá visualizar a tela do computador do aluno.








Siga os passos acima para cadastrar todos os computadores dos alunos.

Neste post você aprendeu a cadastrar as salas e computadores no iTALC.
No próximo post mostrarei como monitorar os computadores cadastrados.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Software de monitoramento de laboratórios em rede

Olá! Neste post vou apresentar um software para monitoramento de computadores em ambientes de rede com computadores windows.

Esta semana encontrei uma solução que possibilitasse ao professor disponibilizar na tela de todos computadores do laboratório alguma matéria, pudesse mostrar em tempo real algum slide com o assunto da aula, tivesse controle sobre o que os alunos estão acessando, pudesse bloquear a tela dos computadores para que os mesmos prestassem atenção a aula e não se dispersassem e acreditem, isto existe e o mais incrível é que é gratuito.

Veja abaixo a descrição:

iTALC é um poderoso instrumento didático para os professores. Ele permite visualizar e controlar outros computadores em sua rede de várias maneiras. Ele suporta Linux e Windows XP, Vista e 7 e ainda pode ser usado de forma transparente em ambientes mistos!

Em contraste com software equivalente comercial amplamente utilizado, iTALC é grátis! Isto significa que você não tem que pagar por licenças caras ou coisas assim. Além disso, o código-fonte está disponível gratuitamente e você está livre para mudar o software para atender às suas necessidades, desde que você respeite os termos da licença de iTALC (GPL). Liberdade de duas maneiras!


Baixe o instalador do programa no endereço: http://www.superdownloads.com.br/download/190/italc/ ou acesse o site http://italc.sourceforge.net/download.php?step=1 e baixe a versão mais atual do programa.


A instalação é feita em duas etapas, uma para o computador do professor que é chamado de Master e a instalação nos computadores clientes que é chamada de Clients. No computador do professor(Master) proceda da seguinte maneira:

1-) Execute o arquivo setup.exe;
 











2-) Clique em Next e depois selecione Agree para aceitar a Licença de utilização do programa;













3-) Selecione os serviços a serem instalados, no caso do computador do professor, selecione os dois;


4-) Na próxima tela deve-se selecionar onde ficarão os arquivos do programa, deixe no padrão e clique em Next, surgirá uma tela de confirmação dizendo que o diretório não existe, clique em Yes;













5-) Clique em Create a new key-pair(only do that on master computer) para criar a chave de autenticação do professor;













6-) Atenção à esta etapa, pois sem a chave de autenticação os computadores dos alunos não conseguirão acessar o computador do professor.
Selecione onde deseja salvar a chave que será instalada nos computadores dos alunos(Clients) clicando na pasta ao lado da indicação de pendrive;













Surgirá a tela onde deverá selecionar um caminho de fácil lembrança, de preferência um pendrive ou outro dispositivo externo;
 






















Cumpridas estas etapas o computador do professor está configurado;


**********************************************************************************
Passos para instalação no computador dos alunos(Clients)
**********************************************************************************

Repita as etapas 1 e 2 da instalação anterior;


3-) Para os computadores dos alunos selecione somente o serviço iTalc Client Application(ICA);













4-) Mantenha o padrão e clique em Next;


5-) Selecione Import public key of master computer e clique na pasta para selecionar a localização da chave que você salvou na etapa de instalação do professor;



6-) Na próxima tela mantenha o padrão e clique em Next;


Se tudo ocorreu bem surgirá a tela de confirmação da instalação.
Repita estes passos para todos os computadores dos alunos;



No próximo post mostrarei como cadastrar salas e computadores para serem monitorados.
Próximo post>> Software de monitoramento de laboratórios em rede - Parte II <<



Chat para comunicação em rede interna

Olá, vou hoje compartilhar mais uma experiência de muitas que estão por vir.

A empresa onde trabalho precisava de um chat para conversa dos funcionários entre os setores e somente na rede interna, que deveria funcionar mesmo se a internet não estivesse funcionando. Isto descarta as alternativas existentes, como live messenger, icq e outros...

Recebemos indicação de um colega que existia uma solução gratuita que poderia ser instalada em nosso servidor debian. O nome da aplicação é SPARKS, ele roda em conjunto com o servidor de chat OPENFIRE, ambos softwares livres e de código aberto.

Vou compartilhar aqui a instalação e descrever o funcionamento do mesmo. Pacotes necessários para instalação:
> apache
> php
> java
> sparks


A nossa rede conta com um servidor com S.O. GNU-linux Debian e com computadores cliente com S.O. Windows 7.

O primeiro passo é instalar o servidor de chat, para isso digite os comandos abaixo em um terminal linux com permissão de administrador(root):
$su
   (será solicitada a senha de administrador. Perceba que após digitar a senha o símbolo após o nome do usuário muda para #)

#apt-get update
   (comando para atualizar o repositório de pacotes do debian)

#apt-get install apache2 php5 mysql-server-5.0 php5-mysql phpmyadmin
    mysqladmin -u root sua_senha
   (o comando acima instala o servidor web necessário para configuração do OpenFire através do browser de internet)

Feito isto acesse http://localhost/ para testar o funcionamento do servidor web. Deverá aparecer algo parecido com "It Works" dependendo da versão do apache baixado;

#apt-get install sun-java6-jre
   (o comando acima instalará a base para o funcionamento do software que é o java.)

#java-version
   (Retorna a versão do java instalado)

Acesse o site dos desenvolvedores: http://www.igniterealtime.org/downloads/index.jsp e baixe a versão mais atual dos softwares OpenFire e Spark.
   (descompacte o pacote para a pasta /opt. Caso esta pasta não exista é só digitar o comando mkdir /opt)

#tar -zxvf openfire_3_7_1.tar.gz -C /opt
   (no momento da criação deste tutorial a versão atual do OpenFire era 3.7.1, verifique o pacote
   baixado e substitua o nome do pacote acima) Será descompactado e será criada pasta /opt/openfire:

#cd /opt/openfire/bin
   (navega até a pasta do programa)

#openfire start
   (executa o script para iniciar o serviço do openfire)

#netstat -nat
   (digite o comando acima para verificar se o serviço foi iniciado com sucesso. Deverá aparecer a
   linha com a porta 9090 indicando OUÇA, que significa que o serviço está funcionando. Veja tela
   abaixo)










Feito isso podemos acessar qualquer navegador de internet, como Epiphany, Firefox... e digitar o endereço: http://localhost:9090

Na tela que surgir escolha o idioma e clique em continue;

Em Configurações do Banco de Dados, escolha Banco de Dados Interno e clique em continue;

Em Configurações de Perfis escolha Padrão;

Em Conta de administrador digite seu e-mail pessoal e uma senha que será utilizada para acesso ao sistema como administrador;

Se tudo ocorreu bem até aqui o Setup será finalizado, clique em Logue-se no Console de Administração
   (OBS: Será solicitado nome de usuário: admin e a senha que você digitou acima).

Após isto, nas máquinas clientes, instale o software Sparks baixado anteriormente, no meu caso a versão foi para Windows, portanto não há segredo, é o famoso processo N.N.F.(Next, Next, Finish) :)

Ao executar o Spark pela primeira vez clique em Conta para cadastrar seu usuário. Após cadastrado entre com seu usuário e senha e digite o número de ip do seu servidor linux. Para descobrir o número ip digite o comando ifconfig em um terminal como usuário administrador.

Instale em outro computador que faça parte da mesma rede e siga os passos acima para testar o funcionamento do Chat.

Após logar no Chat nas duas máquinas clique em Contatos - Adicionar para iniciar a conversa.

Tutorial baseado no post encontrado no blog: http://linxperiences.blogspot.com/2008/01/instalao-e-configurao-de-servidor.html

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Linux - permissões especiais para arquivos e pastas

Vou compartilhar uma situação que passei esta semana. Criei um compartilhamento no samba onde o usuário teria acesso somente as pastas no servidor pertencentes ao seu grupo, ex: ADM, Informática... etc.

O problema é que, quando algum usuário cria um arquivo dentro do compartilhamento as permissões por padrão são configuradas da seguinte forma:

-rwxrwx---  1 marcelo marcelo  55 2005-01-20 16:46 teste.txt
 

Verificando a permissão podemos ver que o usuário marcelo e o grupo marcelo são 
donos do arquivo. Isto ocorre porque, sempre que adicionamos um usuário é criado por padrão um grupo 
com o próprio nome do usuário. Quando o usuário cria um arquivo o dono passa a ser o grupo com o nome
dele.
Se outro usuário do mesmo setor tentasse editar ou excluir o arquivo uma mensagem
de erro aparecia informando que para editar era preciso autorização do usuário marcelo.
Isto se tornaria um impecilho, pois sempre seria preciso atualizar os arquivos da pasta para que o grupo 
dono do arquivo fosse Informatica.
 
Para contornar esta situação existem as permissões especiais.
Para que sempre que um usuário criar um arquivo ou pasta dentro do compartilhamento o grupo dono
seja Informatica(ou outro grupo que queira configurar) é só adicionar o atributo SGID. 
  
Isso é feito adicionando o número 2 antes da permissão.
Ex: para dar permissão total para o usuário e grupo e retirar o acesso para os outros usuários a permissão
seria: 
chown Informatica nome_da_pasta_compartilhada; 
chmod 2777 -R nome_da_pasta_compartilhada.
 
Se após isso usar o comando para listar com detalhes ls -l obterá a seguinte informação:
 drwxrws--- 2  marcelo CTI 4096 Jan 24 22:20 teste
 -rwxrws--- 1   marcelo CTI    55  Jan 24 22:20 teste.txt

Veja que o usuário dono é marcelo e o grupo CTI tanto para pasta quanto para o arquivo criado. Veja também
que surgiu um s na permissão do grupo que significa que o SGID está ativado. 
Com isso todos que pertencerem ao grupo teram acesso total ao arquivo e os outros setores não poderam 
acessar.
 
Para que a dica funcione é preciso inserir as linhas abaixo em cada compartilhamento

 em /etc/samba/smb.conf:

 inherit permissions = yes 
           #acrescente o SGID e a permissão para os arquivos, no meu caso dei permissão para usuário e          grupo
          
          create mask = 2770
         
          #acrescenta o SGID e a permissão para o diretório, no meu caso dei permissão para usuário e           grupo

           directory mask = 2770
 


       

Espero que tenha ajudado!

 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Comandos Linux - history


history - exibe o histórico de comandos digitados pelo usuário;

Caso for preciso repetir um comando digite history. Aparecerá uma lista como o exemplo abaixo:

205 vi /root/.bash_history
206 vi /home/rodrigo/.bash_history
207 su - rodrigo
208 su - rodrigo
209 su - rodrigo
210 vi /home/rodrigo/.bash_history
211 vi /home/rodrigo/.bash_history
212 vi /home/rodrigo/.bash_history
213 cat /home/rodrigo/.bash_history
214 cat /home/rodrigo/.bash_history
215 cat /home/rodrigo/.bash_history
216 vi /home/rodrigo/.bash_history
217 vi /root/.bash_history
218 history
219 vi /root/.bash_history
220 history

O número mais a esquerda é a identificação do comando no histórico. Por padrão o linux mantém uma lista dos 500 últimos comandos digitados.
Com a lista em tela digite ! + identificação do comando no histórico;
Ex: para repetir o comando vi /root/.bash_history é só digitar: !217;

Outra forma interessante de repetir algum comando do histórico é se digitar ! + o nome do comando.
Ex: Para repetir o último comando vi digitado é só digitar: !vi.

 O linux possui um comando de pesquisa ao histórico. Digite a combinação de teclas CTRL+R e digite o comando que deseja pesquisar. Ao encontrar digite ENTER.

Dica: Esconda uma partição no Windows em 4 passos

As vezes sentimos necessidade de esconder algumas coisas do nosso computador. Uma utilização interessante é para bloquear uma partição para que alunos não tenham acesso. Uma forma simples é esconder toda uma partição, com informação que não queremos que os outros vejam. Existem alguns softwares que fazem esta configuração mas hoje vamos ensinar como fazer apenas com as ferramentas nativas do Windows. Esta dica funciona para o Windows XP, Vista e Win7.

Esconder Partição

Passo 1Iniciar –> Executar e escrever diskpart


  

Passo 2 – escrever o comando list volume (para listar as partições)

Passo 3 – Escolhemos a partição que queremos através do comando: select volume X . Como exemplo: select volume 3


Passo 4 – Escondemos a partição propriamente dita através do comando: remove letter X. No meu caso remove letter D





Nesse instante, se formos ao Meu Computador verificamos que a partição já não está disponível

Para repor partição

Fazermos os passos 1), 2) e 3) e depois assingn letter=X. Como exemplo: assign letter=D


Para os utilizadores do Windows XP: assign letter f.


Dica retirada do site: http://pplware.sapo.pt/truques-dicas/dica-esconda-uma-particao-no-windows-em-4-passos/ 

Apresentação do blog

Olá, bem vindo ao meu blog.
Criei este blog com intuito de dividir minhas experiências diárias como Técnico em T.I.
Espero com isto colaborar para com a comunidade para compartilhamento de conhecimentos e troca de informações.
Grande abraço!